Denúncias de maus-tratos com animais são frequentes e no geral poucos são penalizados. Mas há uma documentação que pode diminuir esta impunidade, tratando-se do Termo de Responsabilidade, o qual deve ser assinado no ato de adoção de um animal.
Elaine Faris, integrante de um movimento de proteção a animais independentes, busca atenção da população para o uso do Termo, o qual, segundo ela, tem ajudado na notificação de vários casos de maus-tratos de animais.
Ao doar um animal é preciso identificar se a família que o receberá tem a consciência de que este precisará de cuidados até seu fim de vida, de que ele não é como um urso de pelúcia, sem vida. “No geral quando as pessoas buscam adotar um animal elas agem por impulso, querendo na maioria das vezes agradar um filho, mas se esquecem que este “presente” tem vida, precisa de alimentação, de vacinas, de banho e antes que atinjam idade terminal, eles os abandonam e se livram de uma responsabilidade que é deles e com o Termo de Responsabilidade assinado, assumem um compromisso formal, tendo a consciência de que se desrespeitarem, responderão legalmente pelos seus atos”, explica Elaine.
Recentemente, Elaine conseguiu impedir que uma cachorra conhecida como “Menina”, ficasse abandonada. Era de um morador de rua, usuário de drogas, e temendo pelo seu futuro a integrante de Proteção de Animais, Elaine conversou com o morador com a proposta de arrumar um lar onde ela tivesse mais conforto e assim o fez. Entretanto, após 20 dias entraram em contato com atual tutora para marcar a castração da ‘Menina’, e a moradora alegou que a cachorra havia fugido.
“Em contato com vizinhos descobri que ‘Menina’ ficou na rua e era alimentada por vizinhos, além de ser vítima de maus-tratos. Não me conformei com isso nem um segundo, e graças a um Termo de Responsabilidade que a nova dona assinou, consegui que se importasse com ela e a procurasse e me entregasse de volta.”
A cachorra foi encontrada na beira de um rio do bairro Nosso Teto, em situação debilitada, muito magra e fraca. De momento precisa de cuidados extras e, inclusive, quem tiver interesse de apadrinhá-la pode fazer doações para vacinas e consulta médica em contato com Elaine, pelo celular (17)8807-0588.
A protetora procurou não divulgar o nome da mulher que adotou o animal e a mesma ficou livre de punição devido se dispor a procurar a cachorra.
Elaine faz um apelo: “Não doem nenhum animal, sem que a pessoa assine o Termo de Responsabilidade, pois ele garante o bem-estar do animal que você doou”.
Fonte: O Regional
Quem tem interesse em adquirir o termo pode pegar o modelo aqui no blog. Publicaremos em breve!
CONHEÇA O CASO 'MENINA'
De: Elaine Faris
Nenhum comentário:
Postar um comentário